O Ciclo do Açúcar, desde sempre vinculado a esta terra, legou-nos história, patrimônio e personagens.

Partida a última nau holandesa, o sincretismo religioso e a miscigenação racial compuseram o ambiente dos nativos, portugueses e negros. Aportaram à Várzea do Capibaribe inúmeros Engenhos com seus negros escravos.

Alguns entraram para historiografia oficial. Personagens de carne e osso. Outros, um pouco mito, desejo e vaidade, compuseram o imaginário popular. Negra, bonita e afrontosa, a escrava Chica Pitanga alforriou-se com cama e mesa. A volúpia nos lençóis. O sabor na mesa. Criada na cozinha da Casa Grande, ali aprendeu os segredos da culinária afro, nativa e portuguesa. A ela, nossa homenagem.

Com proposta inovadora e reformando conceitos, o Chica Pitanga tornou-se referência. Pautado no desenvolvimento da gastronomia brasileira, o Restaurante oferece vastíssima variedade, com ênfase em pescados e frutos do mar.

Atendendo ao conceito de refeição leve, propicia ao cliente amplo buffet de saladas, rico na composição de folhosos nobres, legumes e frutas. A valorização da comida regional dá-se com a utilização de receitas próprias, que destacam o sabor tão específico da culinária nordestina.

A mesa internacional tem particular foco na cozinha portuguesa. A isso, contribuiu a ascendência dos que conceberam e administram a Casa. Aos notórios pratos portugueses somaram-se o jeito, a arte e os segredos familiares em sua preparação.

Do pensar em iluminação, mesas, cadeiras e espaço surgiu o aconchego do ambiente, a um tempo harmonioso, confortável e contemporâneo. A tudo sobressaindo bela pitangueira.